Entre 2010 e 2014, o número de panes graves no metrô, que podem interromper o serviço à população, quase triplicou. O intervalo entre as falhas diminuiu de uma a cada 191 horas de operações para uma a cada 72 horas.
Os dados foram obtidos pelo jornal “Agora” por meio da Lei de Acesso à Informação. O levantamento não leva em consideração a linha 4-Amarela, administrada pela concessionária ViaQuatro.
No caso da CPTM, houve uma melhora entre os anos de 2010 e 2012. O número de falhas passou de uma a cada 123 horas para uma a cada 248 horas. No entanto, houve uma piora nos últimos dois anos. Até agosto, o intervalo entre panes era de uma a cada 185 horas.
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De acordo com o Metrô, o número de falhas é proporcional à quantidade de viagens, quilometragem e de passageiros transportados por dia em toda a rede.
A empresa diz ainda que o número de ocorrências permanece dentro dos padrões internacionais estabelecidos para o sistema metroviário e que, só em 2013, foram investidos R$ 470 milhões em modernização, infraestrutura e operação.
Em nota, a CPTM informa que houve uma melhora nos últimos quatro anos, quando o intervalo entre panes passou de 123 horas para 185 horas.