A quantidade de multas aplicadas na cidade de São Paulo cresceu 8% entre janeiro e agosto deste ano. Foram 7 milhões de autuações, ante 6,4 milhões nos oito primeiros meses de 2013, segundo balanço da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
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O excesso de velocidade continua sendo a principal infração cometida em São Paulo. Em segundo lugar, aparece o desrespeito ao rodízio, com 1,36 milhão de autuações. A seguir, vem a invasão de faixas e corredores de ônibus, com 752,2 mil multas. Essa foi a infração que mais cresceu no período, registrando crescimento de 113,6% (veja quadro ao lado).
O aumento no número de multas foi impulsionado pela instalação dos novos radares na cidade. Com os 131 equipamentos do tipo LAP (Leitor Automático de Placas) instalados a partir de julho pela CET, a fiscalização eletrônica conta agora com 530 aparelhos.
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A meta da prefeitura é ter 843 até o final do ano que vem. O custo total é de R$ 530 milhões.
Os radares são responsáveis por 72% das autuações. Os outros 28% são divididos entre marronzinhos, agentes da SPTrans e PMs (policiais militares).
O aperto na fiscalização teve reflexo na arrecadação. A verba obtida com o pagamento de multas teve alta de 10% nos oito primeiros meses do ano.
De acordo com a Secretaria de Finanças, a receita passou de R$ 521,62 milhões, entre janeiro e agosto de 2013, para R$ 574,4 milhões, no mesmo período deste ano.
A CET admite que o aumento no número de multas está relacionado à ampliação da fiscalização eletrônica, mas nega que o objetivo seja arrecadar mais.
De acordo com a companhia, a intenção é reduzir o número de acidentes e de mortes no trânsito.