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Mesmo com chuva em São Paulo, nível do Cantareira está em 3,5%

Após 22 dias sem precipitações significativas na região do sistema Cantareira, choveu no domingo nos reservatórios. Porém, os 23,9 milímetros de água não foram suficientes para que o volume de armazenamento subisse. Pelo contrário, o índice caiu 0,1% nesta segunda-feira, passando para 3,5%, segundo dados da Sabesp.

A última chuva significativa no sistema havia ocorrido  em 26 de setembro – 22,7 milímetros de água, o suficiente para manter o volume em 7,2% por dois dias. Desde 28 de setembro, no entanto, os reservatórios registram queda diária entre 0,2% e 0,1%.

A estiagem também ameaça os outros reservatórios da Grande São Paulo. O Guarapiranga, segundo maior sistema da região metropolitana, abastecendo  4,9 milhões de pessoas, opera com 43,2% da capacidade.  Há um ano, o índice estava em 78,2%. O nível do Alto Tietê, que fornece água para 4,5 milhões de pessoas, está em 8,8%, ante 52,8% em 20 de outubro de 2013.

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Nesta terça, há previsão de chuva fraca. A máxima não passa dos 20oC e a mínima fica em torno dos 16oC.  Na quarta, a massa de ar frio perde força e o sol volta a predominar em quase todas as regiões do Estado. Na quinta-feira, a máxima pode chegar aos 27oC. Não há previsão de chuvas significativas na capital pelo menos até sexta-feira.

Ano tem 6 das 10 mais altas temperaturas da história

Entre as dez maiores máximas já registradas na capital, seis são de 2014, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O recorde histórico, 37,8oC, foi verificado na sexta-feira. O último domingo também entra na lista dos dez dias mais quentes, com 35,8oC.

Na lista também constam os três dias mais quentes de fevereiro deste ano, quando os termômetros passaram dos 36oC.

De acordo com especialistas, um dos fatores responsáveis pelas altas temperaturas são as ilhas de calor. O fenômeno acontece em áreas urbanas, onde há grande concentração de asfalto e concreto.

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