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Assassino em série de Goiânia usa números para se referir às vítimas

Suspeito foi apresentado pela polícia | Alan Marques/Folhapress
Suspeito foi apresentado pela polícia | Alan Marques/Folhapress

O assassino em série preso em Goiânia nesta semana usava números para se referir às suas 39 vítimas.

Segundo os investigadores, Thiago Henrique Gomes da Rocha não se lembra do nome de grande parte de suas vítimas, mas se recorda de cada um dos crimes, numerados por ele em ordem cronológica.

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Em depoimento, o vigilante disse ter sido pago para matar uma pessoa, hipótese que está sendo investigada pela polícia.

Descrito como extremamente frio e inteligente pelos policiais, o assassino contou que foi estuprado na adolescência por um vizinho, que sofreu bullying na escola e também presenciou violência na família, sem explicar que tipo de agressão viu.

Ele também afirmou que sente uma raiva generalizada e que saía às ruas sem uma vítima definida. Thiago Henrique disse ainda que sente prazer em matar e que gosta de atirar no coração, bem no meio do peito.

Em conversa gravada pelo Brasil Urgente, porém, Thiago ficou calado na maior parte das perguntas, mas se disse arrependido dos crimes. «Sem explicação, (foi) uma coisa maior do que eu», justificou.

Entenda o caso

Thiago foi preso nesta terça-feira (14), quando confessou os 39 assassinatos.

Entre as vítimas estariam homossexuais, moradores de rua e 15 das 16 mulheres e adolescentes que foram executadas de forma parecida em Goiânia neste ano: todas baleadas por um homem em uma moto preta.

Na casa do suspeito, a polícia apreendeu o veículo que teria sido usado nos crimes, além de uma arma. A perícia já confirmou que o revólver foi usado para matar seis mulheres.

A polícia também apurou que, para não ser identificado, o assassino roubava placas para trocar pela de sua moto e também cobria o tanque do veículo com capas de cores diferentes.

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