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Vendas do Dia das Crianças crescem menos neste ano

O comércio varejista apresentou um resultado mais fraco no Dia das Crianças neste ano. Três pesquisas divulgadas nesta segunda-feira mostram que o desempenho ficou abaixo do registrado em 2013.

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Segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), as vendas cresceram 1,8% em relação ao ano passado. A alta foi menor do que o observado em 2013, quando as vendas avançaram 3,4%. Pesquisa da Serasa Experian aponta que, no final de semana da data, de 10 a 12 de outubro, houve crescimento de 1,5% na comparação com o final de semana equivalente do ano anterior.

Já a pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com base em consultas feitas nos bancos de dados do SPC Brasil, apurou queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado para o setor nos últimos cinco anos. Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e de 8,5% (2010).

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Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o atual cenário de menor ritmo de concessão de crédito por conta dos juros elevados, inflação mais alta e inadimplência em crescimento tem desestimulado o consumo a prazo. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso que neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos a vista”, acrescentou ele.

Além disso, o varejo já não conta com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de geração de emprego, expansão da renda, incentivos fiscais e larga oferta de crédito mais barato.

Inmetro limita potência de raio laser 

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) determinou que a potência óptica máxima para fontes de radiação laser de brinquedos seja de 1 miliwatts (mW). Brinquedos que emitem raios lasers podem causar lesões oculares, caso o feixe de luz seja direcionado aos olhos. Está proibida a fabricação, importação, comercialização, gratuita ou não, de brinquedos que com potência óptica superior a 1 mW. Os objetos que estiverem fora do novo padrão terão de ser retirados do mercado pelos fabricantes.

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