Três dias antes das eleições, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar que o preço da gasolina deve subir ainda neste ano. O ministro já tinha feito declarações semelhantes em agosto e em setembro.
Em entrevista ao site “G1”, Mantega disse que no ano passado houve dois reajustes de preços da gasolina e que, em 2014, não será diferente. No entanto, ele não adiantou quando o aumento nos preços irá acontecer.
“Quem resolve o preço da gasolina é a Petrobras. Temos uma certa regularidade. Nos últimos anos, sempre teve aumento. Um ou dois. É um setor privilegiado. A maioria dos segmentos teve reajuste de preços uma vez por ano, e não duas vezes por ano”, disse o ministro ao site.
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Os aumentos do ano passado foram realizados em janeiro e novembro. No início do ano, o diesel foi reajustado em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. No fim de novembro, a estatal anunciou aumentos nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias, de 4% e de 8%, respectivamente.
O governo, sócio majoritário da empresa, tem segurado o reajuste dos combustíveis para tentar conter o avanço da inflação.
A Petrobras compra combustíveis no exterior e revende-os no Brasil por um preço mais baixo. Essa diferença afeta as contas da estatal.
Dólar em alta
Em entrevista ao site, o ministro atribuiu a alta do dólar, que fechou setembro em R$ 2,44, à retirada dos estímulos na economia norte-americana. Segundo ele, os mercados estão antecipando uma alta da taxa de juros nos EUA.
Mantega disse ainda não há teto para a cotação do dólar, pois o câmbio é flutuante. “Não trabalhamos com teto nem com piso”, afirmou.