A menina de dois anos que era torturada pelo padrasto em Araçatuba, no interior de São Paulo, foi encaminhada a um abrigo, por determinação da Justiça.
O padrasto da menina, de 35 anos, está preso e negou as acusações de tortura. Em depoimento, ele disse que tudo não passou de uma brincadeira.
As imagens feitas por ele mostram a enteada, de dois anos, com muito sono, mas o padrasto não a deixa dormir. Em outro vídeo, a criança é induzida a comer uma cebola. No celular do acusado também foram encontradas fotos da garota nua.
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Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), anexado ao inquérito policial e divulgado nesta quarta-feira (1º), revela que a menina não sofreu nenhum tipo de abuso sexual e que teve lesões causadas por cola de alta aderência em várias partes do corpo. Segundo a polícia, a suspeita é que o empresário usava a cola para manter a criança sentada no chão.
A mãe também prestou depoimento hoje e negou saber das torturas. Ela chegava a delegacia, com a criança no colo, quando soube que perdeu a guarda da filha temporariamente.
O advogado do padrasto da garota pediu relaxamento de prisão para o empresário, que responde pelo crime de tortura física e psicológica.