Em primeiro lugar nas pesquisas, com possibilidade de vencer no primeiro turno (leia mais na página 8), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) enfrentou artilharia pesada no debate da Globo, na noite de terça-feira.
Nos dois primeiros blocos, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) fizeram uma dobradinha para atacar o atual governo, criticando a atuação do governo estadual na crise hídrica e a falta de leitos hospitalares.
Primeiro, o petista fez uma pergunta sobre falta de água para Skaf. O peemedebista ironizou dizendo que “a culpa não é de São Pedro” e atacou a administração do PSDB.
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Em resposta, Alckmin afirmou que não haverá racionamento de água e citou uma série de números referentes a investimentos realizados pela Sabesp. Também prometeu que, em 2015, o serviço de saneamento será universalizado no Estado.
Depois, o peemedebista escolheu o petista para falar de denúncias de corrupção. O ex-ministro da Saúde afirmou que São Paulo vive há 15 anos com corrupção no Metrô e na CPTM.
Alckmin chegou a pedir direito de resposta, mas ele foi negado.
No terceiro bloco, Padilha mais uma vez escolheu Skaf e aproveitou para dizer que o PSDB abandonou a educação no Estado. Alckmin rebateu dizendo que São Paulo é o único Estado do país que investe 30% do orçamento em educação.
No quarto e último bloco, o clima esfriou. Os candidatos falaram sobre transporte e segurança. Alckmin mais uma vez usou números para defender sua gestão.
Também participaram do encontro Gilberto Maringoni (PSOL), Gilberto Natalini (PV), Walter Ciglioni (PRTB) e Laércio Benko (PHS).