Após uma reunião de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na tarde desta quarta-feira, representantes da reitoria da USP e dos funcionários da universidade chegaram a um acordo que pode encerrar amanhã a greve iniciada em 27 de maio deste ano.
O provável retorno das atividades foi definido após o acerto do pagamento de um reajuste de 5,2%, em duas parcelas, mais um abono de 28,6%. Assim, as aulas devem voltar segunda-feira. Os grevistas se comprometeram a compensar os dias parados.
Na tarde de amanhã, os líderes da paralisação levarão a proposta para uma assembleia, marcada para acontecer às 18h. A previsão é de que o acordo seja aceito pela maioria dos servidores. A paralisação chegará ao fim como a mais longa na história da instituição.
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A greve teve início no dia 27 de maio, quando o reitor da USP, Marco Antonio Zago, anunciou o congelamento dos salários sob a justificativa de que a folha de pagamento corresponde a 105% do orçamento da universidade, que neste ano será de R$ 5 bilhões. .
A primeira parcela do reajuste, de 2,57%, será paga em outubro. Já a segunda só será depositada em janeiro do ano que vem. De acordo com a proposta da reitoria, o 13o salário será pago com reajuste integral.
Alesp
Na tarde de ontem, Zago foi à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para participar da reunião da Comissão de Educação e Cultura.
O reitor detalhou para os parlamentares a atual crise financeira enfrentada pela universidade e os problemas enfrentados no Hospital Universitário e no campus da zona leste.
Unicamp e Unesp
Na semana passada, as reitorias da Unicamp e da Unesp já haviam concedido o abono salarial de 28,6% e o reajuste de 5,2%.