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Represa em São Paulo tem ligação clandestina de água

Enquanto o governo de São Paulo busca alternativas para garantir o abastecimento em meio à crise no sistema Cantareira, moradores do Jardim Vera Cruz, no extremo sul da capital, decidiram realizar suas próprias obras de captação para receber água da represa Guarapiranga.

Vereadores que compõem a CPI da Sabesp – que investiga o contrato entre a prefeitura e a empresa – na Câmara Municipal flagraram na manhã desta terça-feira as ligações clandestinas que levam água da represa para os imóveis. Bombas elétricas foram instaladas para garantir o abastecimento contínuo na região.

Aos parlamentares, representantes da associação de moradores disseram que toda a rede da Sabesp já foi instalada, mas a ligação da água não foi realizada. No entanto, a companhia estadual envia todos os meses as contas de água com a tarifa básica de R$ 13.

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A ida da CPI ao local foi definida após uma denúncia de oferta de água contaminada na região. Além de constatarem o despejo de esgoto irregular na Guarapiranga, os parlamentares ficaram espantados com os tubos de água instalados nos mesmos postes da fiação elétrica. “A situação é degradante. A prefeitura contratou a Sabesp para fazer o serviço, mas parece que nada foi feito”, diz o vereador Nelo Rodolfo (PMDB), relator da CPI.

A comissão irá questionar a Sabesp sobre a situação no Jardim Vera Cruz. Procurada, a empresa afirma que a área é irregular, o que a impede de realizar as ligações para abastecimento. Com relação ao envio de contas, a medida só vale para os loteamentos já regularizados.

A prefeitura informa que a área é atendida pelo programa de urbanização de mananciais.

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