Mais um tumulto, desta vez com fuga, foi registrado no complexo prisional de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, nesta quarta-feira. Criminosos utilizaram um caminhão do tipo caçamba roubado para derrubar parte do muro dos fundos do Centro de Detenção Provisória.
Na ação, seis detentos conseguiram escapar e apenas um foi recapturado. Outros quatro presidiários ficaram feridos ao tentarem deixar o complexo, segundo informações da Sejap (Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária).
O policiamento foi reforçado no entorno do presídio e buscas são feitas na região.
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O presídio está superlotado é um dos mais violentos do país, tendo registrado 15 mortes este ano.
PM detém suspeito de ajudar na fuga em Pedrinhas
Policiais militares detiveram, na madrugada desta quinta-feira, um dos suspeitos de roubar o caminhão-caçamba que bandidos usaram para derrubar um muro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, na noite dessa quarta-feira (10). O choque proposital abriu um grande buraco no muro de concreto, por onde presos fugiram.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) confirmou a fuga de pelo menos seis detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP), mas segundo a assessoria do governo, uma contagem dos internos está sendo feita para checar a possibilidade de mais presos terem escapado. Segundo o jornal maranhense O Imparcial, vizinhos do complexo afirmaram ter testemunhado cerca de 30 presos fugindo. Além dos presos que conseguiram fugir, quatro ficaram feridos e um foi recapturado.
O suspeito de roubar o caminhão e participar da ação foi detido por policiais que participavam das buscas aos fugitivos. Segundo a assessoria da PM, quatro suspeitos de roubar o veículo estavam juntos, mas três conseguiram escapar. Com o suspeito detido foram apreendidos um colete da Polícia Civil, um revólver e munição.
Maior estabelecimento prisional do Maranhão, Pedrinhas tem sido palco de constantes rebeliões, brigas e assassinatos de presos. Só este ano, pelo menos 15 presos já foram assassinados no interior da unidade. Em 2013, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram pelo menos 60 mortes. Além disso, partiram do interior do complexo as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. O episódio resultou na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos.