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União Europeia volta a pressionar Google em investigação‎

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Investigação foi retomada após novos argumentos por parte de denunciantes | Alexander Hassenstein/ Getty Images

O grupo americano Google deverá propor à Comissão Europeia soluções para as novas críticas formuladas por seus concorrentes, como parte da investigação do Executivo europeu sobre a empresa, por abuso de posição dominante, afirmou o comissário da Concorrência, Joaquín Almunia.

A investigação parece que vai ser prolongada, apesar do anúncio de Almunia, em fevereiro, de que as propostas de solução do Google eram satisfatórias para a Comissão.

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Há alguns meses, a Comissão enviou cartas a 20 denunciantes para informar sobre a intenção de que pretendia rejeitar tais acusações, mas também para dar uma nova oportunidade de respostas.

A mudança foi motivada pelo fato de alguns denunciantes terem apresentado «argumentos, dados e considerações novas» em suas repostas, algumas delas «muito negativas», disse Almunia em uma entrevista à Bloomberg TV.

«Temos que analisar tudo isto e ver se o Google pode encontrar soluções para algumas preocupações que consideramos justificadas. Estamos neste processo», completou Almunia, que também destacou que a Comissão «está tentando obter do Google soluções para responder aos argumentos sólidos».

A investigação contra a empresa americana foi iniciada em novembro de 2010 e a Comissão rejeitou, em duas ocasiões, os compromissos propostos pelo grupo, por considerá-los insuficientes.

O Google é acusado de favorecer em suas páginas os próprios serviços especializados, em detrimento de ferramentas de busca concorrentes, como, por exemplo, o comparador de preços Kelkoo ou sites especializados em viagens como Expedia ou lastminute.com, todos eles denunciantes.

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