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Jovens internadas após receberem vacina contra o HPV passam bem

Três adolescentes de Bertioga, litoral de São Paulo, com idades entre 12 e 14 anos, estão internadas em um hospital, em Santos, após reações adversas à vacina contra HPV (Papilomavírus Humano).

Ao todo dez garotas dizem ter tido reações à imunização, aplicada na semana passada.

Sete foram medicadas e liberadas, mas as três jovens que agora estão internadas tiveram sintomas mais graves, como paralisia nas pernas, desmaios, tremedeira e tontura.

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Elas foram transferidas para o hospital para acompanhamento neurológico e realização de outros exames.

Vacinação contra HPV é mantida em São Paulo

A Secretaria Estadual de Saúde afirma que a vacina contra HPV (Papilomavírus Humano) é segura e que quem começou a imunização deve continuar tomando as outras doses. Na sexta-feira, três adolescentes de Bertioga foram internadas após apresentarem falta de sensibilidade nas pernas e dificuldade para andar ou mexer os braços depois de tomar a segunda dose.

A  diretora do Departamento de Imunização da secretaria, Helena Sato, afirmou que as meninas passam bem. “Elas continuam internadas para acompanhar a evolução dos sintomas. A principal hipótese é a de que trata-se de uma reação de ansiedade após a vacinação”, explicou.

O caso está sob investigação. Já foram descartados problemas com o lote do medicamento usado ou com aplicação.

Meninas entre 11 e 13 anos estão sendo imunizadas desde março contra o vírus HPV, que pode causar lesões ou até mesmo câncer de colo do útero.

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