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Em depoimento, testemunhas relatam maus-tratos a Bernardo

Quatro réus do caso respondem por homicídio e ocultação do cadáver de Bernardo |  Andre B. Piovesan/Arquivo/Folha do Noroeste
Quatro réus do caso respondem por homicídio e ocultação do cadáver de Bernardo | Andre B. Piovesan/Arquivo/Folha do Noroeste

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Mais sete testemunhas da acusação foram ouvidas nesta segunda-feira (8) na segunda audiência do Caso Bernardo, realizada em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul.

Além delas, Edelvania Wirganowicz, a amiga da madrasta que revelou o uso de uma injeção letal para matar o garoto de 11 anos, esteve no fórum da cidade, onde chegou sob gritos de “assassina”.

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A defesa da assistente social, a única dos quatro acusados a comparecer à segunda audiência do caso do crime, sustenta agora que tudo não passou de acidente.

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Os novos advogados do pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e o defensor da madrasta, Graciele Ugulini, não quiseram conceder entrevistas. Já o representante do irmão de Edelvania, acusado de ajudar a enterrar o corpo, afirmou que Evandro Wirganowics está preso equivocadamente.

Entre as testemunhas da acusação, foi ouvido casal que acolhia Bernardo nas horas de abandono do garoto.

Um dos momentos de maior emoção foi quando um advogado abriu as malas cheias de objetos e roupas do menino e Juçara Petry, que era chamada de mãe pelo garoto, chorou na sala de audiências.

O marido de Juçara disse ainda que chegou a procurar o pai de Bernardo, preocupado com a falta de atenção da família ao garoto.

Os quatro réus do caso respondem por homicídio e ocultação de cadáver. Mais de 70 pessoas devem ser ouvidas no caso, mas ainda não há data para o julgamento.

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