Dois dias depois de anunciar que as obras da ciclovia da avenida Paulista iriam começar ainda este mês, o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, voltou atrás nesta quarta-feira e afirmou que a implantação só deve sair do papel no ano que vem.
Segundo Tatto, o atraso acontece porque a Secretaria dos Transportes vai precisar aprovar o projeto junto aos órgão de defesa do patrimônio histórico.
O plano da prefeitura é que a ciclovia da Paulista crie um eixo entre a região do Pacaembu e a rua Vergueiro.
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Na avenida, estão situados prédios tombados como o do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e o Conjunto Nacional, o que obriga qualquer obra em seus entornos a passar por análise.
Tatto disse que nunca havia avaliado a possibilidade de apresentar o projeto aos órgãos, mas que agora fará a consulta.
Segundo o Conpresp (conselho do patrimônio municipal), ciclovias mais simples, que envolvem apenas pintura do solo e placas de sinalização, não precisam de aprovação mesmo perto de bens tombados, como a que passa em frente ao Theatro Municipal. Como na Paulista a obra será maior, e mais complexa, será preciso avaliar se o projeto da prefeitura não descaracterizará a avenida. Após a aprovação, as obras devem durar cerca de três meses.
Nesta quarta-feira, agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) começaram a atuar nas ciclovias do centro para orientar os ciclistas e pedestres que circulam pela região.