Professores da USP fazem protesto em São Paulo

P
Um encontro entre o Fórum das Seis, entidade que representa seis sindicatos de funcionários e professores da USP, Unicamp e Unesp, aconteceu ontem com membros do Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo, para discutir o reajuste salarial dos servidores. O encontro durou cerca de três horas.
Os profissionais estão em greve desde o dia 27 de maio. Eles exigem reajuste de 9,78%. No caso da USP, a paralisação já é a maior da história da universidade.
Segundo a presidente do conselho, Marilza Rudge, foi proposto um reajuste de 5,2% para docentes e servidores técnico-administrativos das universidades. “Ele seria concedido em duas parcelas de 2,57. A primeira paga em outubro e a segunda em janeiro de 2015.”
Com a proposta, o 13º salário de 2014 já seria pago com o reajuste integral.
Diretor do Sintusp (sindicato dos servidores da USP), Magno de Carvalho afirmou ter ficado decepcionado com a proposta das reitorias. “Não houve sequer tentativa de acordo. Já chegaram com a proposta montada e estavam irredutíveis”, afirmou Carvalho.
O diretor diz que tem esperança de que na reunião de conciliação marcada para hoje no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) os desembargadores determinem que o reajuste seja retroativo desde maio.
Enquanto a reunião ocorria, cerca de 600 servidores das universidades estaduais bloquearam vias importantes da cidade na tarde de ontem. O grupo fechou totalmente o sentido Consolação da avenida Paulista, na altura da rua Itapeva, onde fica a sede do Conselho das Reitorias das Universidades.