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Justiça de Minas autoriza implosão de viaduto que desabou durante a Copa

Moradores estão preocupados com os efeitos da demolição nos imóveis próximos | Emmanuel Pinheiro/Metro BH
Moradores estão preocupados com os efeitos da demolição nos imóveis próximos | Emmanuel Pinheiro/Metro BH

A novela envolvendo a interdição da avenida Pedro I, no trecho onde um viaduto desabou em julho, pode terminar nos próximos dias. A Justiça autorizou nesta terça-feira a implosão da alça norte do Viaduto dos Guararapes. Os trabalhos devem ocorrer na manhã do dia 14, um domingo, conforme foi acordado em audiência entre moradores de imóveis vizinhos, Prefeitura de Belo Horizonte, Ministério Público e Defensoria Pública.

No entanto, o Ministério Público fez um alerta: a implosão só acontecerá se as determinações expedidas pelo juiz durante o acordo forem totalmente cumpridas. Caso contrário, ela será suspensa.

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A Prefeitura deverá apresentar até o dia 10 um plano de remoção dos moradores. No fim de semana, a Defesa Civil cadastrou 379 imóveis para agilizar os trabalhos de evacuação da área de risco nas ruas próximas à estrutura que caiu.

Com a avenida parcialmente fechada, motoristas precisam desviar por ruas da região Norte | Emmanuel Pinheiro/Metro BH
Com a avenida parcialmente fechada, motoristas precisam desviar por ruas da região Norte | Emmanuel Pinheiro/Metro BH

Os moradores deverão deixar suas casas 1 hora antes da implosão da alça e vão retornar 40 minutos após a realização do procedimento.

A implosão será realizada por uma empresa carioca contratada pela Cowan, a construtora responsável pela obra do viaduto. Os responsáveis pretendem fazer três furos nos pilares que sustentam a alça e detonar 125 kg de dinamite. A explosão deve durar três segundos. Telas metálicas, mantas especiais e valas ajudarão a minimizar os impactos da detonação.

O viaduto dos Guararapes caiu no dia 3 de julho. Duas pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas. Com a queda, moradores de um prédio próximo precisaram sair de seus apartamentos. Um laudo da Polícia Civil apontou uma falha no cálculo da quantidade de materiais utilizados na construção do viaduto.

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