A explosão de um extintor de incêndio que feriu gravemente uma mulher há dois meses, em São Paulo, ainda é um mistério para a polícia.
Lidiana Maria Montenegro, de 42 anos, foi atingida quando o cilindro, abandonado na calçada, explodiu em um movimentado centro comercial da zona oeste da capital. Por causa dos ferimentos, a auxiliar de limpeza perdeu as duas pernas. Na gravação de uma câmera de segurança, é possível ver a cortina de fumaça se espalhando pela rua.
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O esquadrão antibombas da polícia militar chegou rapidamente. Havia a suspeita de um atentado, já que naquela terça-feira, dia 1º de julho, São Paulo recebia um jogo pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Apesar disso, até hoje o caso não foi resolvido pela polícia, que afirma não ter recebido naquela nenhuma ameaça de ataque naquele dia. Bombeiros e peritos dizem não ter relatos de explosão acidental de extintores de incêndio. Por isso, a suspeita é de que o cilindro que feriu a auxiliar de limpeza tenha sido adulterado.
Mesmo com a destruição foi possível identificar que o extintor era de pó químico e havia sido vistoriado recentente, além de também estaar dentro da validade. Representantes da fábrica, no Rio de Janeiro, e da distribuidora, no interior paulista, prestaram depoimento, mas as informações não ajudaram a descobrir o comprador final do produto.
O inquérito continua aberto e a polícia ainda não tem suspeitos. A esperança é de que testemunhas que tenham visto o momento em que o extintor foi abandonado entrem em contato com as autoridades.