ANÚNCIO
Sem especificar uma data, a Prefeitura de São Paulo estendeu o prazo para que comerciantes irregulares da Feirinha da Madrugada, no Brás, desocupem os boxes. Estima-se que desde a reabertura, no ano passado, metade das lojas tenha sido ocupada de forma ilegal, sem os TPUs (Termos de Permissão de Uso).
Cerca de dois mil vendedores foram notificados e convidados a deixar o local, porém somente cerca de 400 baixaram as portas e não devolveram a área.
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3087: prêmio desta quarta é de R$ 3,7 milhões
Google não permitirá anúncios de políticos nas eleições de outubro
Novos suspeitos de trocarem malas com droga em aeroporto são presos
O gestor do espaço e subprefeito da Mooca, Evando Reis, disse que vai conceder mais tempo para a saída voluntária do espaço. Parte da invasão ocorreu nas próprias madrugadas durante o funcionamento da feira; os comerciantes estouravam os boxes e colocavam as mercadorias à venda.
Além de não ter o controle do que é comercializado nos locais sem documentação, o gestor afirmou que esses vendedores estão impedindo aqueles que têm o TPU.
Nesta semana, o prefeito Fernando Haddad cogitou até a utilização da força policial para retirar os ambulantes ilegais. Porém, Evando Reis disse que a PM só será acionada em último caso para tentar evitar confrontos que prejudicam a imagem do comércio da região.
Em maio, a Prefeitura chegou a pedir o fechamento temporário para retirar os comerciantes irregulares. Houve protestos e eles conseguiram uma liminar na justiça para manter os boxes abertos.