Novas provas para incriminar o pai e a madrasta do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, foram divulgadas nesta terça-feira, durante a primeira audiência do caso que aconteceu em Três Passos, no Rio Grande do Sul.
A delegada Caroline Machado disse que teve acesso ao vídeo de uma discussão entre o pai, a madrasta e o menino. As imagens, mantidas sob sigilo, foram encontradas no celular do pai, o médico Leandro Boldrini. Elas teriam sido gravadas dentro da casa da família.
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O arquivo havia sido deletado, mas foi recuperado esta semana por técnicos do IGP (Instituto-Geral de Perícias). Segundo a Polícia Civil, na gravação, a madrasta Graciele Ugulini ameaça o garoto de morte e o pai não defende o filho. Há trechos em que o menino estaria dopado.
Leandro e Graciele estão presos desde que o corpo do menino foi encontrado enterrado em um matagal, em abril. Eles não compareceram à audiência destinada a ouvir testemunhas. No total, 33 pessoas foram arroladas pela acusação e defesa. Os réus serão obrigados a comparecer quando começarem os interrogatórios, em data ainda não marcada.
Cinco horas de depoimento
A amiga do casal que confessou o crime e apontou o local onde estava enterrado o garoto, Edelvânia Wirganovicz e o irmão dela Evandro, que teria auxiliado cavando o buraco, decidiram participar da audiência. A expectativa do juiz que presidiu a audiência era ouvir as 30 testemunhas ainda ontem, mas só o depoimento da delegada durou cinco horas.
Na denúncia, o pai foi denunciado como o mentor do crime, mas nega envolvimento. A madrasta confessou, mas ao depor à polícia, alegou ter sido um acidente. METRO poa