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Crise da água deve ir até 2016, afirma ministra do Meio Ambiente

Região Metropolitana de São Paulo corre o risco de chegar ao fim do ano sem o Cantareira e sem o volume morto | Danilo Verpa/Folhapress
Governo federal e agência de águas afirmam que recuperação do sistema não pode depender apenas da chuva | Danilo Verpa/Folhapress

Se depender do volume de chuvas, a crise hídrica no Estado de São Paulo deve se prolongar até 2016. O alerta foi feito nesta quarta-feira pelo diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, e pela ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira.

Segundo a ministra, mesmo que chova, deverá haver poupança de água nos próximos anos. “2015 e 2016 são anos em que se espera chuva, mas também se espera poupança de água. Você vai ter que recuperar os reservatórios, que no caso do Cantareira já está no volume morto”, disse. Os dois anunciaram ontem um Plano Nacional de Segurança Hídrica, para mapear as necessidades brasileiras.

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Consumo

A região metropolitana de São Paulo fechou o primeiro semestre sem reduzir o consumo de água. Entre janeiro e junho, o consumo nas 43 cidades da região cresceu 1,1% na comparação com o mesmo período de 2013. Em fevereiro, a Sabesp implantou um desconto de 30% para quem economizar 20% no consumo.

Com essa medida,  no segundo trimestre, o consumo caiu 2% (equivalente a 6 bilhões de litros), em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota, a Sabesp informou que considera a queda de 2% significativa, já que no período, houve crescimento de 5% no número de ligações de água na região metropolitana. Ontem o sistema Cantareira operava com 12,6% de sua capacidade.

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