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Ministério Público quer mudar acusação contra atropelador da USP

Equipes de emergência se dirigiram às pressas para a USP e logo atenderam aos feridos | Rádio Bandeirantes
Equipes de emergência se dirigiram às pressas para a USP e logo atenderam aos feridos | Rádio Bandeirantes

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O MP (Ministério Público) pediu neste domingo a mudança da acusação contra o motorista que atropelou cinco pessoas no último sábado, nas dependências da USP (Universidade de São Paulo), de homicídio culposo para doloso. Também foi protocolada uma representação solicitando a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

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O motorista em questão foi detido logo em seguida ao acidente, após passar pelo teste do bafômetro e o aparelho acusar que ele tinha álcool no organismo. Das cinco vítimas, uma delas morreu e outra fraturou as duas pernas, além de ter traumatismo craniano – ela segue internada.

Outras três pessoas que ficaram feridas no acidente já foram liberadas. No caso da vítima fatal, o corredor Álvaro Teno, de 67 anos, ele será sepultado às 17h deste domingo, no Cemitério do Araçá, em São Paulo.

 

Confira a nota do Ministério Público:

“O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, na manhã deste domingo (17/08), a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva de Luiz Antonio Conceição Machado, de 43 anos, que atropelou cinco pessoas neste sábado (16) e matou um senhor de 67 anos na Cidade Universitária da USP, no Butantã, zona Oeste de São Paulo. O atropelador foi flagrado pelo bafômetro, o que também motivou o pedido de conversão da acusação de homicídio culposo para homicídio doloso, quando a pessoa assume o risco de matar. “Assim agindo, em princípio, o indiciado revelou conduzir o veículo com dolo eventual, assumindo o risco de matar aqueles corredores que, rotineiramente, praticam seu esporte dentro da Cidade Universitária”, diz em seu pedido, a Promotora de Justiça Juliana Amélia Gasparetto de Toledo Silva. Além de matar Álvaro Teno, de 67 anos, Machado atropelou mais quatro pessoas que estavam sobre a calçada, dentre elas, uma mulher grávida que fraturou as duas pernas e teve traumatismo craniano”.

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