O texto do novo Plano Diretor de São Paulo, apresentado ontem na Câmara Municipal, prevê o incentivo ao funcionamento de ruas “24 horas”. Nos chamados “Distritos Criativos”, a prefeitura irá conceder benefícios fiscais para quem investir em bares, restaurantes, museus, escritórios de arquiteturas e casas de espetáculo.
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A proposta, apresentada pelo vereador Andrea Matarazzo (PSDB), foi incluída no substitutivo ao projeto original.
A primeira votação deve ocorrer no dia 10 de abril. Antes, o projeto ainda precisa passar pela Comissão de Política Urbana da Casa, o que deve ocorrer na próxima terça-feira.
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O primeiro “Distrito Criativo” proposto será no eixo formado pela regiões da Sé e da República. Segundo Matarazzo, o objetivo é aproveitar as mudanças propostas no texto, entre elas as que incentivam a construção de prédios com uso compartilhado do térreo, para incentivar a circulação de pessoas.
Espigões
Mesmo mantendo no substitutivo o limite de oito andares para edifícios construídos no miolo de bairros adensados, como Pacaembu e Vila Mariana, o texto deixa uma brecha para os “espigões”. O relator, Nabil Bonduki (PT), diz que não há como usar o limite previsto no Plano Diretor em um terreno vizinho a edifícios com 16 andares, por exemplo.
“É preciso manter um padrão.”