Contêiner da UPP Arará/Mandela foi substituído | Daniel Marenco/Folhapress
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Uma nova reunião entre representantes do Governo do Estado do Rio de Janeiro e dos ministérios da Justiça e da Defesa será realizada nesta segunda-feira no Centro Integrado de Comando e Controle para definir os detalhes do auxílio federal na segurança do Rio.
Vão participar da reunião o governador Sérgio Cabral; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi; o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, além do comandante-geral da PM (Polícia Militar), coronel Luís Castro de Menezes, e o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso.
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O apoio ficou acertado depois de uma reunião do governador com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília, na sexta-feira. Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Defesa, Celso Amorim, também participaram da reunião.
Cabral disse que a segurança pública do Rio está em alerta máximo desde quinta-feira, quando três UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) foram atacadas.
O mais grave foi em Manguinhos, na zona norte, onde o comandante da UPP do Mandela foi baleado na perna e a base da unidade ficou completamente incendiada. O capitão Gabriel Toledo foi operado no hospital Central da PM na mesma noite e passa bem. “Solicitamos o apoio do governo federal para o combate ao crime organizado, que tem tentado causar pânico”, disse Cabral.
Os outros dois ataques aconteceram na UPP Camarista Méier, localizada no Complexo do Lins, e no Complexo do Alemão. Um ônibus ainda foi incendiado no Méier, mas a PM não confirmou a relação do caso com os ataques às bases de UPPs.
Polícia ocupa comunidades
O Comando de Operações Especiais, que inclui os batalhões de Operações Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC) e Grupamento Aeromóvel (GAM), ocupou, no fim de semana, as favelas Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, por tempo indeterminado.
O porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, em vídeo, relatou as operações policiais que as duas comunidades mais as dos morros do Juramento e Juramentinho, em Vicente de Carvalho, Para Pedro, no bairro de Colégio, e Chapadão, em Costa Barros, ficarão ocupadas por tempo indeterminado.
Ordem de presídios
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, a ordem para os ataques às UPPs partiram de chefes de uma facção do tráfico que estão dentro de um presídio federal.
Por causa da onda de ataques, o comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, se reuniu com comandantes regionais de UPPs para traçar metas de reforço no patrulhamento. “Foram ataques orquestradas”, avaliou.