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PM e Bope não têm prazo para desocupar favelas do Rio

A Polícia Militar do Rio de Janeiro ainda não tem prazo para desocupar o Morro do Juramento, as favelas do Parque União e da Nova Holanda, na zona norte carioca. Os oficiais começaram as operações nesta sexta-feira e já deixaram o Morro do Chapadão, onde também foi realizada a ação. Segundo o Serviço Reservado da corporação, os agentes buscavam armas e drogas na comunidade.

Neste sábado, o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar realizou uma operação em comunidades no Complexo de Favelas da Maré, na zona norte do Rio, em busca de criminosos, armas e drogas. Ainda não há um balanço da ação.

Na noite de quinta, as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) do Rio de janeiro ficaram em alerta depois do ataque a cinco unidades. Segundo a Polícia Militar, criminosos aproveitaram para fazer o ataque durante um tumulto em uma operação para retirar moradores de um prédio abandonado no Complexo de Manguinhos. Contêineres foram incendiados da UPP do local, na zona norte; a comunidade chegou a ficar sem energia elétrica. Na mesma região, houve ataques às UPPs do Arará e Mandela. Além da unidade do Complexo do Alemão, e a de Camarista Méier, no complexo de Lins.

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Dois policiais ficaram feridos nos ataques. O comandante da UPP de Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, foi baleado na perna durante um tiroteio com traficantes. Outro PM foi ferido por uma pedrada. Diante da violência registrada em diversos pontos da cidade, todas as UPPs da cidade entraram em estado de alerta.

Tropas federais irão ajudar o Rio:

Ajuda

Tropas federais atuarão no Rio de Janeiro no combate à violência no estado. O reforço foi estabelecido em reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral, em Brasília.

Ainda não foi definida qual corporação irá agir, se o Exército, a Polícia Federal ou a Força Nacional de Segurança.

Conforme Sérgio Cabral, o apoio é necessário porque o crime organizado está tentando desestabilizar as polícias devido aos avanços nos últimos anos com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

Rio enfrenta a crise mais grave desde início de processo de pacificação:

Crise

O Rio enfrenta a crise mais grave desde o início do processo de pacificação, em 2008. Quatro policiais de UPPs foram mortos nos últimos dois meses. A vítima mais recente foi o subcomandante da unidade da Vila Cruzeiro, Leidson Acácio Alves, baleado na testa durante um tiroteio no último dia 11.

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