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PMs que arrastaram mulher no Rio vão prestar novo depoimento

Os três policiais militares acusados de arrastar o corpo da auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira foram convocados a prestar  novo depoimento. Eles serão ouvidos na tarde desta quarta-feira pelo delegado Carlos Henrique Machado, titular da 29ª DP , em Madureira, no Rio de Janeiro. O trio está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó.

Após ter sido baleada em uma operação policial, na manhã de domingo, Claudia foi arrastada por cerca de 350 metros quando era transportada para um hospital. Laudo preliminar da Polícia Civil constatou que Claudia morreu em consequência de um dos dois tiros que recebeu e não pelos ferimentos ocasionados pela queda do veículo da PM.

O laudo oficial com o atestado de óbito divulgado pela polícia confirma que a mulher já chegou ao hospital sem vida em razão da “laceração cardíaca e pulmonar de ferimento transfixante do tórax por ação perfurocortante”. O IML (Instituto Médico-Legal) fará perícias complementares.

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Em entrevista ao programa “Brasil Urgente”, da Band, Alexandre Fernandes Silva, 41 anos, marido de Claudia, confirmou que toda a família irá se encontrar com o governador Sérgio Cabral na manhã desta quarta-feira. Ele afirmou que pretende pedir ao Estado a entrada no programa de proteção à testemunha. “Além do pedido de desculpa, quero ouvir mais dele”, falou Alexandre.

Nesta terça-feira, Cabral afirmou que espera a expulsão dos três PMs. “O que nós vimos foi uma atitude totalmente desumana”, disse Cabral.

A presidente Dilma Roussef se manifestou pelo seu perfil no Twitter. “Claudia da Silva Ferreira tinha quatro filhos, era casada havia 20 anos e acordava de madrugada para trabalhar em um hospital, no Rio. A morte de Claudia chocou o país. Nessa hora de tristeza e dor, presto a minha solidariedade à família e amigos de Claudia”, escreveu.

 

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