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Presos do caso Tayná são ouvidos pela Promotoria no PR

Corpo da adolescente foi encontrado em 28 de junho – Divulgação/ Facebook

Dois presos das delegacias de Araucária e Alto Maracanã, na região metropolitana, foram ouvidos nesta segunda-feira pela Promotoria de Piraquara, também na Grande Curitiba.

Eles são testemunhas do processo que investiga se os quatro suspeitos presos inicialmente, no caso da morte da menina Tayná, foram torturados por policiais para confessar o crime.

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Ao todo vão ser ouvidas quase 100 testemunhas. A maioria será interrogada a partir de maio. O delegado geral da Polícia Civil, Riad Farat, explica que o caso é complexo e que é difícil chegar a um desfecho de quem matou a garota.

«O que eu não posso dizer é prometer um desfecho. Há muitos crimes espalhados pelo mundo sem solução. Mas o que eu posso prometer é que a polícia jamais, enquanto não tiver autoria confirmada e essas pessoas tiradas de circulação, a Polícia Civil jamais vai dar o caso como encerrado e jamais vai terminar as investigações, que na verdade estão em andamento», concluiu o delegado.

Pelo menos 14 pessoas foram presas acusadas pelo Ministério Público de torturarem os suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva.

Foram nove policiais civis, o delegado que investigava o caso na época, um policial militar, dois guardas municipais e um preso de confiança.

Eles ficaram mais de 100 dias detidos e só foram liberados após o pagamento de fiança. Tayná, de 14 anos, foi encontrada morta no final de junho, em um terreno no município de Colombo, na grande Curitiba.

Até agora, o crime não foi solucionado. A investigação já passou por quatro delegados. Os quatros suspeitos presos inicialmente foram soltos e integrados ao Programa de Proteção à Testemunha.

Tayná saiu de casa no dia 25 de junho para fazer um trabalho escolar na casa de um amigo e não foi mais vista. Câmeras de segurança mostraram que ela desapareceu voltando para casa ao passar por um parque da região.

O corpo da menina foi encontrado 15 horas após as buscas começarem, no dia 28 de junho. Ele estava aproximadamente a 150 metros do local em que a garota sumiu.

Desde então muita polêmica e controvérsias marcam o caso. Quatro homens que trabalhavam no parque de diversões foram presos dias após o desaparecimento da menina e teriam confessado o crime.

Eles foram soltos dias depois devido à denúncia de que teriam sido torturados para confessar o crime.

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