Três PMs foram detidos nesta segunda-feira após uma moradora de uma favela do Rio de Janeiro ser arrastada por 250 metros. Ela havia sido atingida por uma bala perdida em confronto entre traficantes e a Polícia Militar quando foi socorrida pelos agentes. Porém, durante o caminho, o porta-malas da viatura abriu e ela ficou presa para fora. A vítima chegou morta ao hospital.
Leia mais:
PM pede liberdade provisória para responder por morte no RJ
Recomendados
Resultado Lotofácil 3081: veja os números sorteados nesta quarta-feira
Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos
Daniel Cravinho falou sobre dilema que enfrenta por seu crime. “Como fiz algo tão terrível sem ter sido...
Imagens divulgadas pelo jornal Extra mostram o porta-malas da viatura aberto e a mulher sendo arrastada. Ela ficou pendurada no para-choque por um pedaço de roupa e um cinegrafista amador registrou a cena. Apenas quando o sinal fecha, o corpo é recolhido pelos PMs.
Claudia Silva Ferreira, de 38 anos, havia sido baleada, segundo a polícia, durante uma troca de tiros com traficantes numa favela da zona norte da cidade. Depois de ser atingida, Cláudia foi levada pelos policiais.
Durante o protesto contra a morte de Claudia, os moradores do Morro de Congonhas incendiaram dois ônibus, que ficaram completamente destruídos. O protesto foi na noite deste domingo, na entrada da favela. Revoltados, os moradores fecharam a rua e incendiaram os ônibus.
Nesta tarde, eles voltaram a protestar. Eram 08h30 de domingo, quando Claudia levou dois tiros. Ela saía de casa para comprar pão para o café da manhã. A família dela e os vizinhos garantem que não houve troca de tiros.