O racionamento de água é ampliado em Guarulhos, na Grande São Paulo, por causa do baixo nível do Sistema Cantareira. A medida – que antes atingia 210 mil moradores – passou a valer desde esta quinta-feira para um milhão de pessoas.
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Órgãos reguladores do setor exigiram que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) diminuísse em 15,5% a vazão captada do Sistema Cantareira. No dia 7 de fevereiro, a companhia estendeu a determinação às cidades que recebem água por atacado.
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O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, alega que Guarulhos não conseguiu atingir a meta. “Liguei para o superintendente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Guarulhos e disse que eles não conseguiram atingir a meta que nós estabelecemos um mês atrás. Essa proporção de 15,5%, nós também vamos cortar da água que fornecemos para Guarulhos no reservatório de Gopouva. Então, o superintende vai ter que tomar as medidas internas necessárias”, contou.
A Sabesp também vai reduzir o fornecimento para São Caetano do Sul, mas como a população já havia atingido a meta de redução de consumo, os moradores a princípio não devem ser afetados.
Abastecimento
O superintendente do Saae de Guarulhos argumenta que a cidade não conseguiu economizar porque o abastecimento já era insatisfatório. Afrânio de Paula Sobrinho afirma que a medida da Sabesp vai prejudicar sensivelmente 62% do município.
“Com certeza a gente vai ter que fazer algumas adequações no sistema de distribuição e, com isso, produzir alguns períodos de intermitência que possam fazer frente a esse racionamento que a Sabesp nos impôs, e que ela insiste em dizer que não é racionamento”, disse.
A população de Guarulhos será informada hoje sobre como será feito o racionamento. A redução do volume de água destinado à cidade ocorrerá ao longo de quatro dias.