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Operação na cracolândia em SP termina em confronto

Uma operação da prefeitura, com o apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da PM (Polícia Militar), terminou nesta quinta-feira em confronto com dependentes químicos da cracolândia, no centro.

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O foco da operação eram bares funcionando sem alvará e os laudos de segurança emitidos pelo Corpo de Bombeiros. Três estabelecimentos foram lacrados na rua Dino Bueno. Segundo  os proprietários, eles não tiveram tempo para se regularizar devido à demora da própria prefeitura.

Além dos bares, as equipes da subprefeitura da Sé emparedarem imóveis utilizados por dependentes químicos para o consumo de crack e, como consequência, contribuem para a degradação da região.

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A presença de pelo menos 100 homens, entre policiais militares e agentes da GCM, resultou em uma reação violenta por parte dos usuários de drogas. Um homem foi preso após tentar agredir um jornalista que  acompanhava a operação.

No momento da abordagem, ele  também  agrediu dois policiais militares. O tenente William Tomaz foi encaminhado para o hospital com ferimentos leves.

A detenção acirrou ainda mais os ânimos na região. Dependentes químicos passaram a jogar pedras e pedaços de madeira nos policias, que reagiram com o uso de bombas de efeito moral.

Em nota, o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Santa Cecília, no centro, informou que a PM e a GCM estavam orientadas a retirar os usuários das calçadas, assim como reprimir os traficantes que atuam na cracolândia.

Operação Braços Abertos

O prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou ontem que abrirá mais 79 postos de trabalho para dependentes químicos interessados no programa de acolhimento da prefeitura, que prevê o pagamento de R$ 15 por dia e a oferta de atendimento médico e social. Hoje, a ação já conta com 386 dependentes químicos cadastrados. 

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