O volume de água no sistema Cantareira, que abastece 47% da Grande São Paulo, voltou a cair e atingiu nesta quarta-feira a mínima recorde (16,1%).
A chuva de sexta-feira fez o índice subir pela primeira vez após sucessivas quedas, passando de 16,4% para 16,6% no sábado. Mas, o reservatório voltou a registrar baixa no domingo, quando atingiu a marca de 16,5%.
Até quarta, o mês de março acumulava 42 milímetros de chuvas. A média histórica é de 184,1 milímetros. O governo de São Paulo torce por um período longo de precipitações para evitar a adoção de um rodízio no fornecimento.
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Para esta quinta-feira, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê fortes pancadas de chuva na região das cabeceiras do sistema Cantareira, principalmente na região de Bragança Paulista.
Apesar do quadro crítico, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) segue afirmando que a entrada em vigor de um rodízio dependerá de uma decisão técnica da Sabesp. O Estado já aprovou o uso do chamado “volume morto” de água do Cantareira.
Para tentar frear o consumo, o governo anunciou em fevereiro um desconto na conta para quem gastar menos água. Segundo a Sabesp, já foi obtida uma economia de 3 mil litros por segundo.
Para o diretor do Centro Internacional em Reuso de Água da USP, Ivanildo Hespanhol, o Estado não planeja o abastecimento e fica dependente das chuvas. “O governo vai gastar R$ 2 bilhões com um aqueduto de 100 km. Isso é como na Roma antiga. Se investisse em reuso, a situação seria bem diferente.”