No inquérito entregue pela Polícia Civil ao Ministério Público, que indiciou os dois jovens acusados de acender o rojão que atingiu e matou o repórter cinematográfico daBand Santiago Andrade, o delegado responsável pelo caso afirma que a vítima não teve chance de defesa.
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Para Maurício Luciano, um dos agravantes foi que Andrade foi atingido enquanto estava de costas para o artefato, impossibilitando completamente a sua defesa.
Ainda de acordo com o documento, os acusados, Fábio Raposo e Caio Silva de Souza, agiram com objetivo comum, assumindo o risco de produzir o resultado do crime de homicídio.
Versão de presos são divergentes
Os dois presos pela morte do cinegrafista divergem sobre quem disparou o rojão que matou Andrade. Em depoimento à polícia, Caio de Souza culpou Fábio Raposo por ter acendido a bomba. Segundo o recepcionista de hospital, foi Raposo quem acendeu o rojão e que o incentivou a dispará-lo. Já o tatuador afirma que encontrou o objeto no chão e depois da insistência de Caio, entregou o artefato para que ele disparasse.
Santiago Andrade, de 49 anos, foi atingido na cabeça por um rojão durante um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro. O caso aconteceu na última quinta-feira e, na segunda-feira, ele teve morte cerebral constatada.
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O caso
Santiago Andrade, de 49 anos, foi atingido na cabeça por um rojão durante um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro. O caso aconteceu na última quinta-feira e, na segunda-feira, ele teve morte cerebral constatada.
Veja o editorial do Grupo Bandeirantes sobre a morte de Santiago: