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Suspeito tinha passagem na polícia por vandalismo

Fabio Raposo foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão | Reprodução/Band
Fabio Raposo foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão | Reprodução/Band

Fábio Raposo, um dos jovens envolvidos na morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade, afirmou que não participava de maneira violenta das manifestações – mas já tinha passagens pela polícia por vandalismo. O jovem seguia nas redes sociais páginas com conteúdo de violência.

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As peças para o esclarecimento da morte do profissional passam pelo perfil dos envolvidos no crime. Indiciado como coautor, Fábio Raposo, de 23 anos, confessou que passou o artefato para as mãos de outro jovem que também vestia camiseta cinza. Fábio diz que não faz parte de nenhum grupo organizado.

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Mas ele já tinha passagens pela polícia por dano ao patrimônio, associação criminosa e ameaça, episódios que ocorreram em manifestações. Na rua onde mora, zona norte do Rio, a pichação é o nome da organização Black Bloc, que vem causando destruição e violência nos protestos na cidade.

Na delegacia, Fábio se identificou como tatuador. A reportagem do Jornal da Band foi até o estúdio perto da casa dele, onde o jovem é conhecido apenas como cliente. Os tatuadores disseram que Fábio Raposo não é profissional do ramo.

Conforme a investigação avança, a polícia descobre que o jovem mantinha uma vida dupla. No álbum de fotos, aparecem bombas e depredações. A revelação do perfil do jovem surpreendeu as pessoas que conviviam com ele.

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