Depois de provocar aumento nas estatísticas de violência, passeatas pela paz, manifestos de entidades de classe e espalhar a sensação de insegurança entre a população do DF, a ‘operação tartaruga’ da Polícia Militar entra agora em seu capítulo judicial.
O Tribunal de Justiça do DF deve apreciar nesta semana uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público que determina aos policiais militares e bombeiros do DF o restabelecimento imediato de suas atividades. Em caso de descumprimento, o MP propõe multa diária de R$ 100 mil às associações e ao Comando-Geral da PM.
Na sexta, a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio já havia dado liminar favorável ao pedido do MP. Mas, sem terem sido comunicadas oficialmente sobre a decisão, as associações afirmaram que não pretendiam acabar com a mobilização. “Consideramos nossa luta justa. Só chegamos até aqui por causa das necessidades de nossas famílias”, afirmou o vice-presidente da Aspra (Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal), sargento Manoel Sansão Alves Barbosa.
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A Aspra promete recorrer caso a decisão do TJ siga o mesmo caminho apontado pela liminar. No próximo dia 7, a associação fará um café da manhã em sua sede para discutir a estratégia a ser desempenhada daqui para frente. “Ainda estamos no primeiro capítulo da luta”, afirmou o sargento Barbosa.
Assassinato na Asa Sul
Enquanto PM e GDF não entram em acordo, as estatísticas da violência continuam aumentando. Na tarde de ontem, um vendedor ambulante foi assassinado a facadas em frente a um supermercado na quadra 504 Sul.