Mais um ônibus foi incendiado na tarde desta quarta-feira na zona sul de São Paulo. O veículo foi destruído durante um protesto na Estrada do M’Boi Mirim, que está bloqueada por manifestantes. Na terça-feira, outros três veículos foram destruídos.
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Ainda não há informações sobre o motivo do protesto e o número de manifestantes. Viaturas da Polícia Militar estão no local, além de um helicóptero Águia, que sobrevoa a região.
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Ataques a ônibus
Com o ataque desta quarta-feira, sobe para 41 o número de ônibus queimados na Grande São Paulo desde o início do ano.
Somente na capital foram 32, incluindo ônibus de empresas concessionárias e permissionárias. Os outros nove pertencem à companhias que prestam serviço intermunicipal.
Para o diretor de operação da SPTrans – que gerencia o transporte público paulistano –, Almir Chiarato, os ataques a ônibus devem ser combatidos com rigor pela polícia. “Precisa ter uma ação mais enérgica”, disse à Rádio Bandeirantes. “Nós, enquanto gestores, não entramos no setor de segurança. A Sptrans no outro dia [do ataque] quer outro ônibus na linha. Senão é multa por não cumprimento de frota. Nós estamos fazendo tudo o que podemos. A preocupação sempre foi o usuário de transporte público”.
Chiarato acredita que a situação já está fora de controle e pede uma atitude. “É questão de segurança, de polícia”. A visão é partilhada pelo presidente da SPUrbanuss. “Se fossem piromaníacos, diria que era caso de hospício. Mas são ataques criminosos”, diz Christóvam. “Estivemos em contato com a cúpula da segurança pública estadual e estamos somando esforços na tentativa de achar uma solução para esse problema”.
Em nota à Rádio Bandeirantes, a secretaria de Segurança Pública de São Paulo informa que “todos os casos de ônibus queimados estão sendo investigados pela polícia com firme objetivo de prender os acusados”.
Ataques têm acontecido constantemente na região metropolitana: