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Indiciados por tragédia de Santa Maria seguem em liberdade

Mulher observa as homenagens feitas por parentes e amigos às vítimas do incêndio na boate Kiss. | Tárlis Schneider/Acurácia Fotojornalismo/Folhapress
Mulher observa as homenagens feitas por parentes e amigos às vítimas do incêndio na boate Kiss. | Tárlis Schneider/Acurácia Fotojornalismo/Folhapress

Todos os indiciados nos processos criminal e militar do incêndio que matou 242 jovens na boate Kiss, em Santa Maria, em janeiro de 2013, seguem em liberdade. O processo, que tramita na Justiça há um ano, segue em fase de depoimentos – testemunhas devem ser chamadas para esclarecer o incêndio na casa noturna até, pelo menos, o meio do ano, segundo o juiz Ulysses Fonseca Louzada. A tragédia completa um ano nesta segunda-feira.

No processo criminal, oito pessoas foram indiciadas: os dois sócios da boate, Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Londero Hoffmann; dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Leão (os quatro respondem por homicídio qualificado com dolo eventual); o major do Corpo de Bombeiros Gerson da Rosa Pereira, do 4º Comando Regional de Santa Maria e o sargento Renan Severo Berleze foram indiciados por fraude processual; o ex-sócio da boate, Elton Uroda, e o contador da balada, Volmir Panzer, respondem por falso testemunho.

O processo militar também indiciou oito pessoas. O chefe regional da Defesa Civil, Daniel da Silva Adriano (falsidade ideológica); Moisés da Silva Fuchs (falsidade ideológica e prevaricação); o capitão Alex da Rocha Camillo (falsidade ideológica); os sargentos Renan Severo Berleze e Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, além dos soldados Gilson Martins Dias, Vagner Guimarães Coelho e Marcos Vinícius Lopes Bastide responderão por inobservância da lei.

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