O exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) de 2013 reprovou 59,2% dos 2.843 médicos recém-formados. Mesmo com a reprovação, todos poderão exercer a profissão, já que a prova não tem caráter eliminatório como o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
De acordo com o coordenador da prova, Bráulio Luna Filho, o objetivo é avaliar o ensino da medicina para tentar melhorar a qualidade das faculdades.
O maior índice de reprovação vem de estudantes formados em instituições privadas. Dos 1.159 graduados que realizaram a prova, 71% não alcançaram nota satisfatória.
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O número total de reprovados aumentou 4,7 pontos percentuais em relação a 2012, quando o exame se tornou obrigatório. A prova é formada por 120 questões de múltipla escolha. Luna Filho afirma que há casos em que o registro para exercer a medicina é dado para alunos que não acertaram nem 15% das questões.
O conselho também avaliou profissionais formados em outros Estados e que pretendem trabalhar em São Paulo. De um total de 485 inscritos, 350 foram reprovados.
O Cremesp afirma que a prova é similar ao Revalida, avaliação que médicos formados no exterior precisam para poder exercer a profissão no Brasil. Em 2013, 109 dos 1.595 médicos que realizaram o exame foram aprovados.