A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings) pediu nesta quarta-feira que as autoridades promovam eventos em áreas públicas para evitar os rolezinhos. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, negou que os estabelecimentos tenham sido racistas ao fechar as portas e evitar a entrada de jovens.
Segundo ele, a medida foi tomada em alguns centros de compras do país por razões de segurança.
“Se vocês fossem donos de shopping center, arriscariam a vida das pessoas que estão lá dentro? Se esses forem de forma isolada, está aberto para eles entrarem, tomar um sorvete, irem ao cinema, paquerarem. Mas quando eles entram em um número grande de pessoas, as portas das lojas fecham por medo de assalto”.
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A Alshop vem conversando com a Prefeitura de São Paulo e com o governo estadual para que sejam criados espaços públicos destinados aos encontros.
Sahyoun afirmou que a Alshop ajudará a promover os eventos. “Nós colocamos para o governador que a Alshop está à disposição para se integrar, ajudar a organizar, chamar os varejistas para patrocinar as medidas”.
Segundo a associação, o movimento de clientes nos shoppings onde ocorreram os rolezinhos caiu 25%.
Reunião com o Governo Federal
A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings vai se reunir nos próximos dias com representantes do Governo Federal para discutir os «rolezinhos». Nos locais onde aconteceram os encontros de jovens, o movimento caiu 25%.
Nabil Sahyon – presidenta da Alshop
Eleonora Paschoal – repórter