Pelo menos 14 bicicletas já foram roubadas desde o início do ano na Cidade Universitária, no Butantã, na zona oeste. Apenas no último final de semana foram duas ocorrências. A maior parte das vítimas são pessoas que treinam no campus às terças, quintas e sábados no início da manhã.
Segundo relato de testemunhas, os assaltantes atuam em dupla e utilizam motos para abordar os ciclistas. “É sempre do mesmo jeito. O cara da garupa já está com a arma na mão e manda o ciclista descer da bike. Como as bicicletas são muito leves, eles colocam no ombro e vão embora”, disse à BandNews FM o ciclista Diego Lopes.
Ele afirma ainda que a ciclovia da marginal do Pinheiros poderia ser uma alternativa para os treinos, mas a via exclusiva está parcialmente bloqueada por causa de obras.
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Para Roberto Lamélza, que também frequenta o campus para treinar, a situação pode ficar ainda pior caso a polícia não reforce o patrulhamento. “Está ficando crítico o problema com assaltos dentro da USP. Graças a Deus ainda não aconteceu nada mais grave”.
Procurada, a USP afirmou que o patrulhamento do campus é de responsabilidade da PM (Polícia Militar) desde setembro de 2011, quando foi firmado convênio com a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
A PM afirma que fará uma reunião com o delegado titular do 93º DP (Butantã) para adotar ações de segurança na Cidade Universitária. Hoje, o patrulhamento é feito por motos da Rocam (Rondas Onstensivas com Motocicletas).
Pedalada
Frequentadores do campus prometem um protesto no dia 1º de fevereiro pedindo mais segurança no local. O evento, chamado “Pedalada e caminhada pacífica por segurança ao atleta”, será realizado na praça da Reitoria. Mais de 600 pessoas já confirmaram presença na página do evento no Facebook.