O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, descartou a necessidade de intervenção federal para conter os «rolezinhos» nos shoppings da capital paulista, como sugeriu a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping). “Em termos de segurança pública, [a intervenção] não é necessária”, disse ele.
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O secretário reforçou que os encontros de jovens, chamados de «rolezinhos», não justificam uma ação policial, nem mesmo a realização de triagens sobre quem pode ou não entrar nos centros de compras. “A polícia acompanha esses movimentos e só faz intervenção quando há atos de vandalismo”, disse.
O secretário participou nesta segunda-feira, junto com o governador Geraldo Alckmin, de um seminário sobre o novo programa de metas e bonificação das polícias do estado. Grella comentou também a depredação e os saques que ocorreram no último domingo ao Supermercado Extra, na zona leste da capital. “No episódio desta noite, houve intervenção da polícia porque não se tratou puramente de um ‘rolezinho’. Foram atos de vandalismo, de quebra de ordem, que justificaram a ação da polícia”.
Segundo a PM, o grupo responsável pelos crimes estava revoltado com a interrupção de um baile funk, que terminou após intervenção da polícia.