Os dependentes químicos da região da cracolândia, no centro de São Paulo, começaram o segundo dia de trabalho nesta sexta-feira. Das 400 vagas ofertadas pela administração municipal, 300 foram preenchidas.
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A operação “Braços Abertos” paga R$ 15 por dia aos usuários. Em troca, eles precisam trabalhar quatro horas em serviços como varrição de rua e zeladoria, e duas horas de requalificação. Eles recebem, ainda, abrigo em hotéis da região e alimentação.
A psiquiatra da Unifesp Ana Cecília Marques critica o programa da prefeitura “Eles [os dependentes] não têm capacidade de planejamento e de resolver problemas. Será difícil que se mantenham no programa”, afirmou.
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Fumando
Antes do primeiro dia de trabalho, ao menos oito dependentes saíram dos hotéis onde foram abrigados e caminharam até o largo Coração de Jesus, onde há tráfico de drogas, para fumar crack, de acordo com o jornal “O Estado de S.Paulo”.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Luciana Temer, não há como impedir que os usuários usem a droga, mas o importante é que eles voltem ao trabalho.