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Sobreviventes da chacina de Campinas serão ouvidos

A Polícia Civil de São Paulo quer ouvir duas pessoas que sobreviveram à chacina de doze homens em Campinas na madrugada de domingo para segunda-feira. As vítimas continuam internadas em hospitais da cidade. Uma encontra-se em estado grave; já a outra recebeu, ontem à tarde, a visita de advogados para ajudar com as informações.

Pelo menos quinze testemunhas já foram ouvidas, inclusive guardas municipais. De acordo com as autoridades, há uma linha de investigação definida e pistas dos autores das execuções. A principal suspeita é de que os responsáveis sejam policiais militares, que teriam agido em represália ao assassinato de um colega em um posto de gasolina, no domingo. Segundo a delegada do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Elisabete Sato, os depoimentos vão ajudar a responder algumas dúvidas.

A polícia solicitou imagens das câmeras de monitoramento que ficam próximas aos locais das execuções. Existe a suspeita de que as cenas dos crimes foram alteradas. Ontem, dezenas de pessoas foram às ruas onde ocorreram as mortes para protestar contra a insegurança; houve tensão entre manifestantes e a tropa de choque.

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