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Prefeitura de São Paulo tem até dia 2 para decidir sobre táxis

49 mil é o número de táxis e ônibus na cidade de São Paulo que podem receber anúncios nos vidros se lei for sancionada por Haddad. |Reprodução TV
Estudo apresentado pelo Conselho Municipal de Transporte e Trânsito mostra que os ônibus ganhariam velocidade com a saída dos táxis dos corredores |Reprodução TV

A Prefeitura de São Paulo deve decidir até o dia 2 de fevereiro se proíbe ou não a circulação de táxis nos corredores de ônibus. A determinação é do Ministério Público.

Um estudo técnico sobre o tema foi apresentado nesta quarta-feira no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito. O estudo foi feito pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), pela SPTrans, empresa que gerencia os transportes municipais, e por uma consultoria contratada pela prefeitura.

Para o promotor de Justiça, Habitação e Urbanismo do Estado, Maurício Ribeiro Lopes, o documento é conclusivo. Segundo a pesquisa, os ônibus ganhariam velocidade com a saída dos táxis do corredor.

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“Estamos refletindo bastante sobre essa questão. Ainda temos um terço do tempo para refletir sobre o assunto”, afirmou o promotor lembrando que ainda há 15 dias para decidir.

Nesta quarta-feira também foi apresentado ao Conselho o estudo indicando que a ampliação da área do rodízio de veículos vai ajudar a reduzir os congestionamentos na cidade.

O rodízio

A proposta apresentada pela prefeitura de São Paulo pode ampliar as áreas afetadas pelo rodízio de veículos na capital paulista. “A gente pretende implantar o rodizio nas principais avenidas arteriais”, disse o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto em coletiva de imprensa no prédio da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), no centro da capital paulista, na última quinta-feira.

O tema deve ser analisado no próximo dia 15 no Conselho de Trânsito da cidade. “Vamos passar pelo crivo do conselho para debater sobre esse assunto. É bom que [o conselho] opine para verificar a melhor maneira de melhorar a circulação”, diz Tatto. «Esse debate não é de forma impositiva. Vamos debater no conselho, estamos colocando todos esses dados à disposição. Se a cidade encontrar uma outra maneira, que se apresente».

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