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Secretário de Segurança do Maranhão afirma que crimes serão contidos

Diante do clima de terror em São Luis, no Maranhão, por causa de ataques ordenados por detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes, falou à BandNews FM e garantiu que, em breve, a revolta dos presos será contida pelas autoridades. Segundo ele, atentados como os da noite da última sexta-feira, quando quatro ônibus foram incendiados e uma delegacia virou alvo de tiros, são uma tentativa de resposta do crime organizado às ações de correção do governo.

“Essas ações criminosas são uma tentativa de resposta do crime organizado a essa atitude de moralização e da imposição de disciplina dentro do sistema penitenciário”, disse Mendes. De acordo com o secretário, a necessidade de reformulação da situação prisional no Maranhão se dá por conta do clima de guerra instaurado por duas facções rivais.

“Antes eles brigavam nas ruas e, agora, eles transferiram esse conflito para dentro da penitenciária”, afirmou. “Inclusive, a denúncia de que havia estupros coletivos (durante visitas aos presos) foi totalmente desmentida, comprovamos que isso não aconteceu. O que temos de concreto é um número excessivo de mortes, principalmente por conta dos confrontos entre essas duas facções criminosas”.

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Para diminuir esse número de mortes entre os presos, Mendes citou a estratégia do Estado. “A determinação é de que a Polícia Militar mantenha a ocupação em todas as unidades prisionais, para estancar esse número de mortes. Temos a convicção de que elas vão acabar”.

Segundo ele, todos os líderes dessas facções criminosas já foram identificados, sendo que alguns deles já estiveram em presídios federais. Por isso, há em andamento uma avaliação sobre a necessidade de uma nova transferência desses detentos.

Por fim, o secretário de Segurança Pública do Maranhão rejeita a necessidade de uma intervenção federal no sistema prisional do Estado. “Não existe nenhuma conversa nesse sentido, até porque já existe uma atuação do governo federal com o uso da Força Nacional de Segurança, que está há 60 dias nos presídios do Maranhão”, disse.

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