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Fernando Haddad reforça caixa de órgão anticorrupção

Controlador Mário Spinelli quer ampliar a transparência | André Porto/Metro
Controlador Mário Spinelli quer ampliar a transparência | André Porto/Metro

A prefeitura promete reforçar neste ano o caixa do órgão responsável por apurar as denúncias de corrupção dentro da administração municipal. De acordo com a previsão feita no Orçamento para 2014, a CGM (Controladoria Geral do Município) terá R$ 15,9 milhões para fechar o cerco contra as fraudes na capital.

O montante destinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) é quatro vezes superior ao previsto no ano passado, quando o órgão, criado na atual administração, contou com R$ 3,9 milhões em caixa.

Com o aumento nos recursos disponíveis, a Controladoria deve ampliar, principalmente, os investimentos em tecnologia, o que deve agilizar as operações de cruzamento de dados fiscais e financeiros do funcionalismo paulistano.

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Em 2013, o controlador-geral, Mário Spinelli, afirmou que a meta para este ano é ampliar a transparência no setor público.

Os recursos também servirão para custear o aumento no número de servidores em atividade no órgão. Hoje,  a CGM conta com 80 funcionários, entre concursados e cedidos pelo governo federal.

A meta é contratar mais cem auditores ainda neste ano. O projeto para criação dos novos cargos já passou em primeira votação na Câmara Municipal e será uma das prioridades do Legislativo  no retorno das sessões, em fevereiro. O salário oferecido será de R$ 13 mil.

 

Máfia do ISS  

Em seu primeiro ano, a CGM, em parceria com o Ministério Público, revelou uma fraude de R$ 500 milhões na cobrança de ISS. A investigação levou a um esquema chefiado por quatro auditores dentro da Secretaria de Finanças. Todos foram afastados. A apuração também resultou na saída do secretário de Governo, Antonio Donato (PT), suspeito de ter recebido dinheiro da máfia do ISS.

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