O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf, rebateu nesta sexta-feira as críticas feitas pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
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Segundo Skaf, não houve finalidade política no ingresso da ação contra o aumento do IPTU em São Paulo pela Fiesp.
«É um verdadeiro absurdo. A prefeitura, com um orçamento enorme, de R$ 50 bilhões. O que R$ 800 milhões representam?», afirmou Skaff em entrevista a Paulo Galvão e Carolina Ercolin, no Jornal Em Três Tempos, da Rádio Bandeirantes.
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Nesta quinta-feira, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, afirmou que o dinheiro arrecadado com a alta do imposto poderia garantir mais recursos para a saúde e a educação.
STF
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, manteve na tarde desta sexta-feira a suspensão do aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em São Paulo. A prefeitura da capital paulista havia pedido a liberação da alta do imposto após liminar do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
«Ante o exposto, sem prejuízo de exame aprofundado dos argumentos de fundo no momento oportuno, ou se houver mudança no quadro fático-jurídico que recomende dar-se latitude à jurisdição do TJ-SP, nego seguimento aos pedidos de suspensão de liminar», diz a decisão do Supremo.
A Câmara Municipal de São Paulo também pediu a revogação da liminar do TJ, mas teve o pedido negado.
O tribunal ainda vai analisar o mérito do pedido e, por isso, Barbosa entendeu que não há justificativa para a suspensão da liminar. A análise do caso deve acontecer em fevereiro de 2014.
O aumento do IPTU, aprovado pela Câmara dos Vereadores de São Paulo em outubro, foi de até 20% para imóveis residenciais e 35% para comerciais.