A operação da polícia que prendeu funcionários da Prefeitura de São Paulo que teriam favorecido empresas durante a gestão Kassab começou em março e monitorou mais de 140 mil servidores. As informações são da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo.
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Mônica Bergamo disse que Controladoria fez cruzamentos de dados sobre o patrimônio dos investigados
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Segundo informações levantadas pela jornalista, os servidores enviaram para uma central todo seu patrimônio declarado. A partir daí, a Controladoria Geral do Munícipio começou a fazer um cruzamento de dados das declarações com o que eles realmente possuíam. Para isso usaram serviços como o registro geral de imóveis.
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Foi detectado então que cerca de mil funcionários tinham patrimônio muito superior ao que sua renda permitia. A Controladoria compartilhou então as informações com o MP (Ministério Público), que pediu a quebra dos sigilos fiscais, bancários e telefônicos dos suspeitos.
As investigações apontam que houve desvio de ao menos R$ 200 milhões, mas o valor pode alcançar os R$ 500 milhões.
Entre os envolvidos estaria o antigo sub-secrtário de Finanças da cidade. O ex-prefeito Kassab negou envolvimento e disse que não nomeou nenhum desses funcionários envolvidos, já que o secretário de Finanças tinha autonomia para isso.