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Fiesp considera aumento do IPTU um confisco à sociedade

A prefeitura de São Paulo realiza um confisco, “metendo a mão no bolso da sociedade”, ao propor o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), afirma o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

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A proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) é de um aumento do imposto de 20% para residências e de 35% para imóveis comerciais. Na semana passada, ela já passou por primeira votação na Câmara Municipal e foi aprovada pelos vereadores.

Para Skaf, a valorização imobiliária usada como desculpa não se justifica. “Se os imóveis dobraram de preço, a renda das pessoas não dobrou”. Ele considera uma decepção a atitude da gestão Haddad, de quem ele não se lembra de ter ouvido, na campanha eleitoral, falas sobre aumento do imposto.

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“Se você teve uma valorização de um imóvel, a critério da prefeitura, de R$ 100 mil para R$ 200 mil, não quer dizer que a sua renda dobrou no período. É um absurdo isso aí”, acredita o entrevistado.

Skaf espera que a prefeitura recue na proposta. Segundo ele, a Fiesp estaria analisando medidas no campo jurídico contra o aumento. “Não podemos aceitar quietos um aumento do IPTU nos próximos anos que vá chegar a dobrar nos próximos anos e onerar a população da cidade de São Paulo”.

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