Estudantes da USP (Universidade de São Paulo) protestam contra a falta de diálogo com a direção da universidade na manhã desta sexta-feira. O grupo, de cerca de 80 pessoas, fecha o portão 1 da Cidade Universitária, que fica na zona oeste de São Paulo. A PM (Polícia Militar) acompanha a manifestação e não há registro de confronto.
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«Exigimos que a USP abra negociação imediata para eleição direta para reitor. Até agora, a universidade não fez isso», disse, à Rádio Bandeirantes, o estudante Pedro Serrano, diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes). «A gente acha que a universidade precisa de um debate aberto de ideias», diz o aluno do curso de Ciências Sociais, de 22 anos.
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Segundo Serrano, a manifestação acabaria assim que a reitoria se colocasse disposta a conversar sobre as propostas dos estudantes. «A tônica segue de nós buscarmos o diálogo com todo mundo, mas, infelizmente, somos sumariamente ignorados pela reitoria. O culpado[do protesto] é o reitor da USP. Há mais de 15 dias queremos negociar e o [reitor João Grandino] Rodas não nos atende. No momento em que a reitoria nos ligasse, acabaríamos imediatamente com o protesto. A reitoria não abre negociação com a gente. Nós achamos que não deveria acontecer isso hoje [protesto]. Se a reitoria ligasse, isso não aconteceria».
Perguntado se não se sente prejudicado com a paralisação das aulas, o estudante disse: «Tudo o que eu queria nesse momento era estar dentro de uma biblioteca».
Serrano volta a pedir diálogo com Rodas. «Os estudantes querem uma saída negociada dessa manifestação. A única maneira de se resolver essa situação é negociando».
Os estudantes pedem democracia e eleições diretas para Reitor | Brazil Photo Press/Folhapress