A boa intenção alegada como justificativa da greve dos professores do Rio – melhorar a qualidade da educação – acabou se transformando numa dramática contradição: deixou os alunos sem educação alguma desde o dia 8 de agosto.
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A causa defendida – ao lado de salários dignos para os mestres – já se perdeu na longa duração desta greve que liquidou o ano letivo de milhares de crianças e jovens.
Eles passarão em branco por 2013, sofrendo um prejuízo irrecuperável por toda a vida.
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Este é o descalabro maior.
Não se trata de discutir direito de greve ou intransigência de governantes. Mas é hora de perguntar àqueles aos quais entregamos o futuro de nossos filhos se essa perda é um preço justo a pagar para que uma categoria – seja ela qual for – possa conquistar uma vitória.
Grupo Bandeirantes de Comunicação